— Bem, filho, qualquer abstenção que se faça por amor é significativa e importante na esfera da doação. Alimentos e substâncias existem que vão contaminando os centros de força com um espesso depósito de resíduos perniciosos para o bom funcionamento geral.
Muitas vezes, mesmo nas pessoas de boa vontade, essas ingestões inadequadas reduzem o potencial aproveitável de suas energias vitais. Entretanto, não é tão importante a dieta carnal quanto a elevação espiritual.
Com menos trabalho, os Espíritos depuram as forças vitais contaminadas pelo bife do que aquelas estragadas pelos maus pensamentos, pela calúnia, pela agressividade, pela indiferença ou frieza. Estes estados emocionais adulterados geram mais destruição do que o alimento inadequado.
É uma dieta mental que todos precisam adotar, porque não basta a mudança de alimentação sem a das vibrações íntimas.
Para os que puderem se abster de alimentos tóxicos, isso auxiliará bastante. Mas não se esqueçam de modificar as matrizes do pensamento e do afeto.
Com relação às substâncias tóxicas que permeiam os hábitos sociais inadequados, há muito tempo que os trabalhadores espíritas deveriam se libertar de seu uso. Iludem-se os que pensam que basta algumas horas sem acenderem um cigarro para que os efeitos do tabagismo deixem de existir nas emanações energéticas que produzem. O mesmo com os diversos tipos de alcoólicos e drogas variadas.
Para ser sério diante do trabalho, o trabalhador interessado na contribuição com a obra de Deus não pode se dedicar à salvação de seus semelhantes, enquanto escolhe matar-se a si próprio por gosto.
O verdadeiro espírita não se reconhece pela sua pureza imaculada. Todos estamos no caminho do aprendizado mediante acertos e erros. No entanto, é ensinamento do Evangelho que o verdadeiro espírita se reconhece por sua transformação moral e “pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações”.
Na questão da abstenção, quanto mais quimicamente limpos estiverem, menos trabalho darão a Deus e mais úteis serão aos semelhantes.
Espírito: Lucius;
Psicografia: André Luiz Ruiz;
Do livro: No Final da Última Hora, cap. 32.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos a sua participação!