Convite ao Equilíbrio (Joanna de Ângelis)

“... Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e Honra”. (1º Tessalonicenses: cap. 4º, versículo 4.) 

Não há como negá-lo. Profundamente vinculados ao espírito, os hábitos decorrem do uso correto ou não que se imprimem às funções desta ou daquela natureza. 

No que diz respeito às experiências sexuais, pela imposição procriativa, atendendo à lei de reprodução, o espírito no corpo engendra as grades do presídio em forma de viciações escravizantes ou as asas da sublimação libertadora. 

A generalidade das pessoas, no entanto, padece a constrição dos apelos da retaguarda primitiva, fugindo, a princípio impensadamente, e depois em consciência às responsabilidades em relação ao aparelho genésico, mergulhando nos fundos fossos dos vícios cruéis, nos quais a jaula da loucura aprisiona em longo curso aqueles que nela se adentram precipitadamente. 

Por isso, sejam quais forem as chamadas liberações morais que te facultem o abuso, resguarda-te no equilíbrio. 

Não te permitas fascinar pela falsa tolerância que desborda em conivência de indignidade, porquanto, mesmo que as condições sociais legalizem estes ou aqueles atentados à moral e ao pudor, dando-lhes cidadania, a má aplicação das forças genésicas produzirá em ti mesmo lamentáveis processos de ulceração espiritual de presença demorada.

Homossexualismo, heterossexualismo, obedecem a programas liberativos que ao espírito são impostos por indispensável necessidade de disciplina da vontade e corrigenda moral. 

Respeita, assim, nos limites que a vida te coloca ao alcance da evolução, a oportunidade redentora de que não te podes furtar. 

E se te encontras em regime liberativo, sem feridas de qualquer natureza não resvales nos compromissos negativos, para que não retornes estigmatizado pelas chagas que hoje são exibidas ao aplauso como ao sarcasmo no desfile das ruas e nos veículos de comunicação, produzindo cinismo e vilania, longe de qualquer terapêutica educativa ou saneadora. 

Equilíbrio em qualquer circunstância como sinal de vitória sobre as paixões e de renovação na luta. 

Nesse sentido a recomendação do Apóstolo Paulo não dá margem a qualquer eufemismo: “Que vos abstenhais da prostituição.” 

Joanna de Ângelis;
Psicografia: Divaldo Pereira Franco.





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