Aparelhos Parasitas instalados por Obsessores

Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Sistema Nervoso do Campo Astral

Pergunta:
Entre as obsessões complexas descritas na sua tese, existe uma determinada espiritopatia extremamente comprometedora da saúde e, sobre a qual, praticamente, nenhuma alusão existe na literatura espírita. Daí o nosso interesse pelo assunto. Como aconteceu a descoberta da Síndrome dos Aparelhos Parasitas?


Dr. Lacerda: Pela aplicação prática da Apometria de maneira sistemática nos pacientes atendidos no Hospital Espírita de Porto Alegre, constatamos há alguns anos, com surpresa, a presença de certos aparelhos estranhos colocados com muita precisão e cuidado no Sistema Nervoso Central de grande número de pacientes. Observamos que os portadores de tais aparelhos em geral eram obsidiados de longa data e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos parasitas. Os responsáveis por tais engenhos são sempre obsessores das sombras, verdadeiros técnicos dedicados unicamente ao mal.

Pergunta: Qual é o objetivo dos aparelhos parasitas empregados pelos obsessores?

Dr. Lacerda: A finalidade desses engenhos eletrônicos -porque são aparelhos eletrônicos muito sofisticados - é causar perturbação nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns, mais perfeitos e complexos, atingem também áreas motoras específicas causando respostas neurológicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosos etc...

O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e fazê-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto, não só na fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.

Pergunta: E como funcionam esses artefatos astrais?

Dr. Lacerda: A técnica as mais das vezes é a seguinte: Uma vez fixado o aparelho nos ossos do crânio por meio de parafusos especiais, fazem ligação por meio de filamentos finíssimos às diversas áreas e núcleos do sistema nervoso central e ao longo dos núcleos da medula.

É bom frisar que tudo isto se passa no mundo espiritual, no corpo astral, que tem fisiologia igual ao corpo físico, ou melhor, este é uma cópia daquele. Este fenômeno pode ser identificado porque os enfermos são separados de seu corpo carnal pela Apometria e estudados pelos médicos espirituais que tratam do corpo astral em presença dos médiuns também desdobrados, que podem assim testemunhar todo o tratamento ao mesmo tempo que vão descrevendo suas diversas fases. Somente desdobrados é possível retirar esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade.

Depois de fixado o aparelho, começa por emitir regularmente cargas vibratórias de natureza eletromagnética para perturbar o funcionamento da área desejada, causando esgotamento e fadiga funcional. Quando o limiar da resposta fisiológica a determinados estímulos está já alterado, dão ordens de comando, por exemplo, para as áreas auditivas, sugerindo atitudes estranhas, ou sugestões para autodestruição, enfim, toda gama de ação nefasta injetada diretamente no cérebro da vítima.

Em alguns casos, verificamos que havia sempre emissão de vibrações estimulantes de baixa frequência de forma constante, de pequena amplitude e baixo volume, subliminar à resposta, com o objetivo de cansar o paciente, facilitando sua obediência às ordens posteriormente emitidas. Visam assim quebrar a resistência da vítima.

Pergunta: Ê incrível até que ponto chega a sofisticação do ato maléfico, e o modo pelo qual a inteligência desencarnada age às escondidas, manipulando a vítima ao seu bel-prazer, sem que ela nem sequer desconfie tratar-se de sutil e poderosa ação obsessiva desencadeada à distância por meios eletrônicos. Continue o seu relato.

Dr. Lacerda:
O enfermo então preparado, recebe subitamente uma determinada ordem ou ouve uma voz galhofeira, com conceitos desabonadores à sua pessoa e à sua conduta, com grande estupefação para ele, que não sabe a que atribuir o fenômeno, julgando-se completamente enlouquecido.

Em momentos propícios fazem comentários de seus atos, provocando na pobre vítima um estado de pânico e de terror que não sabe a quem apelar para debelar situação tão esdrúxula. Em pouco tempo entrega-se desamparado à mercê de seus algozes, uma vez que a Medicina é totalmente impotente para sanar mal tão exótico.

Os médicos pouco podem fazer, pois mesmo um consolo não podem dar, desde que não acreditam nas vozes que os enfermos dizem ouvir, definindo o quadro clínico como a " clássica alucinação auditiva". Melhoram os sintomas de certa forma, sedando fortemente o sistema nervoso atingido, embotando assim a ação nefasta mas não resolvendo em absoluto a causa.

Pergunta: Evidentemente, a Medicina beneficiaria muito mais os enfermos se levasse em consideração a questão da alma humana. A síndrome espiritual, que foi descrita, encaixa-se perfeitamente no contexto da Clinica Psiquiátrica, confundindo os facultativos quanto à verdadeira gênese da doença.

Dr. Lacerda: Vimos casos em que o enfermo, diagnosticado como portador de " esquizofrenia catatônica", nada mais era que um "Robot" sem vontade própria, sob completo domínio de seus obsessores.
Outras vezes os inimigos das sombras agem da maneira mais sutil, de vez que não emitem som algum para não se identificarem, apenas enviam as vibrações desarmônicas.

Pergunta: Os seus relatos estão repletos de particularidades ainda desconhecidas dos espíritas experimentados nas lides desobsessivas e que nunca imaginaram a existência das obsessões complexas.
Não fora a maior capacidade perceptiva dos médiuns desdobrados pela Apometria, continuaríamos ainda por muito tempo à margem de tal realidade. Por isso é importante que o senhor nos esclareça um pouco mais a respeito desses engenhosos "artefatos astrais".

Dr. Lacerda: Alguns aparelhos tem refinamentos especiais, de vez que são autoestimulados em sistema de verdadeiro "feed back", isto é, o próprio enfermo fornece energia para o funcionamento do engenho parasita.
Isso acontece quando fazem derivações no sistema nervoso, destacando um filamento onde ligam a um tronco nervoso aferente ou junto a um músculo, com o objetivo de captar energia emitida através do nervo ou gerado pelo funcionamento normal do próprio músculo.

Esta energia revertida é aproveitada para fazer funcionar o aparelho. É uma verdadeira ponte entre uma área motora e outra sensitiva.
A simples presença desses mecanismos parasitas já nos mostra o tipo de obsessor que temos pela frente. São em geral de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalação com algum mago das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o próprio técnico que pessoalmente colocou o "artefato" e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.

Quem coloca esses mecanismos é sempre um técnico consumado, pois é necessário conhecer muito bem eletrônica, assim como a perfeita fisiologia do sistema nervoso para obter resposta específica para o que desejam. Em virtude disto, felizmente é que seu uso é limitado e sua incidência não é generalizada.

Pergunta: A fixação dos artefatos parasitas pelos obsessores, subordina-se a alguma predisposição por parte das vítimas, ou todas indistintamente estão sujeitas à sua ação desarmonizante?

Dr. Lacerda: Como em todo processo obsessivo, também neste caso vemos que a ação nefasta desses aparelhos ou sua instalação, está sujeita à lei comum da obsessão, isto é, o paciente sempre tem uma possibilidade de defesa e resistência à ação das trevas, tudo dependendo de seu merecimento que redunda em assistência por parte de seus protetores e sua evolução espiritual que garante um padrão vibratório elevado o qual automaticamente o imuniza da ação de forças negativas de natureza barôntica.

Pergunta: Diante das várias formas de obsessões aqui discutidas, nos faça um resumo dos mecanismos mais comumente encontrados na origem desses malefícios.

Dr. Lacerda: Observamos sempre em todos os tipos de obsessão que esta se divide em dois grupos cuja resultante da ação simultânea provoca a doença mental. Bastaria apenas a presença de um grupo desses para que a anormalidade surgisse.

1) Ação direta do obsessor, de origem puramente externa:

a) através de sugestões, domínio da vontade ou mesmo a subjugação corporal da vítima.

b) por meio da ação de aparelhos parasitas plantados em pleno sistema nervoso do paciente ou em outras regiões do corpo.

2) Ação indireta — É um processo endógeno anímico, isto é, gera-se no próprio paciente por pensamentos - formas oriundas em geral do temor, medo da morte, angústia, etc., e que reagem sobre o próprio enfermo desgastando suas energias. Sua ação limita-se ao grau de coragem e energia de caráter de que é possuidor.

Nos biótipos ectomórficos astênicos, com muita sensibilidade, sem resistência orgânica; os pertencentes ao vasto campo dos nervosos, com os nervos sempre "flor da pele", como se diz, esta ação indireta produz tanto dano quanto a ação direta do obsessor. São pensamentos parasitas, fruto da imaginação super-excitada do enfermo que agravam muito o quadro inicial, passando este, às vezes, a ser apenas um fator desencadeante.

Por essa razão, a obsessão tem sempre muito mais gravidade em pessoas que cultivam pensamentos pessimistas, negativos, ou em pessoas por natureza derrotistas. São personalidades enfermiças, presas fáceis de qualquer obsessor que pode se instalar ao seu lado em processo de simbiose patológica.

O aforismo latino " Mens sana in corpore sano" encontra aí a sua plena justificativa. A Medicina moderna preconiza a "higiene mental". O Divino Mestre recomendava o " orai e vigiai".

Pergunta: Os aparelhos parasitas Identificados nos pacientes guardam sempre a mesma sofisticação eletrônica, ou tem sido encontrados tipos mais simples?

Dr. Lacerda: Observamos também, de maneira mais generalizada a presença nos obsidiados e em grande número de encarnados não classificados como tais, a presença de vasta gama de aparelhos outros, com as características as mais diversas, disseminadas por todas as regiões orgânicas destacando-se sua maior incidência na superfície corporal.

No entanto, ao estudarmos mais detidamente essas presenças incômodas, verificamos de início a relativa inocuidade de tais aparelhos. Nem de longe se assemelham aos do sistema nervoso, de vez que apenas perturbam os movimentos ou causam de modo geral apenas mal-estar e dores superficiais nos pacientes.

Classificamos essa espécie de entraves de péias magnéticas, amarras, laços, sudários, algemas, cordas, etc. que não chegam a causar mal maior à vítima, nem a predispõe à loucura em virtude de não atingirem a mente.

São colocados por espíritos comuns, sem grande poder nem sabedoria, que agindo apenas de forma grosseira, procuram amarrar suas vítimas a fim de tolher seus movimentos.

Pergunta: Com relação ao tratamento, há diferença nos procedimentos utilizados para mobilizar os aparelhos inseridos no sistema nervoso do campo perispiritual daqueles encontrados na superfície deste mesmo corpo?

Dr. Lacerda: Os aparelhos parasitas invasivos ligados a intimidade do sistema nervoso do corpo astral não podem ser retirados apenas por passes, em virtude de sua complexidade. Contudo, podem ser removidos por espíritos superiores desde que assim o desejem ou pelo próprio "Técnico" que os colocou assistido por aqueles.

No entanto, os aparelhos superficiais acima descritos podem ser retirados com grande facilidade por meio de passes magnéticos, por se acharem pouco imantados, dada a sua exterioridade.


Vitor Ronaldo Costa


(*José Lacerda de Azevedo)

 



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